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Joe: Hey, you know I went out for lunch today with Sam and the restaurant we ate at added an additional 5% surcharge to the bill.

Kristin: Oh really, why is that?

Joe: Well, I guess it was to help defray the cost of healthcare for their employees. You know, I’ve noticed a lot of restaurants here in San Francisco doing that of late.

Kristin: Oh, that’s that Healthy San Francisco program.

Joe: Oh, yeah, that actually makes sense.

Kristin: Yeah, I first found out about it a few months back when I went to a meeting at work about it. Apparently I’m eligible.

Joe: Oh, yeah, yeah, I think I saw something about the eligibility rules being that you need to make, uh, below a certain amount of money per year and you need to not have, uh, health insurance.

Kristin: Right, and also you have to work a minimum of, I think it’s like 10 hours a week, 10 or 12 hours a week.

Joe: Yeah, okay.

Kristin: Yeah, but you know, in general I’m just fed up with the healthcare in this country. I will say though, at least here in San Francisco we have some sort of safety net like this new program.

Joe: Yeah, yeah it’s good that we have that program, but I hear where you’re, y’know, I hear what you’re saying. I am fed up with it, too. I mean I read that the U.S. spends twice as much per person on healthcare than any other industrialized nation.

Kristin: Jeez.

Joe: Yeah. It’s the insurance companies. I mean, they act as a middle man between the patients and the healthcare providers. And all they do is help to drive the prices up.

Kristin: Um-hm. Yeah, well, you know, before a program was even in, even came into existence like this Healthy San Francisco one, someone like me who had zero insurance. We had to resort to going to health centers. And, I mean there are definitely some downsides to that. For example, if they give you an appointment time, like let’s say they say come in tomorrow morning at 8 o’clock, you’ve got to be there at 8 o’clock sharp. If you’re five minutes late, they are not going to admit you.

Joe: Yeah.

Kristin: And then you could end up sitting there waiting for hours, even though you’ve got this appointment time and you’re there on time.

Joe: Yeah, I’ve…

Kristin: When you’ve, when they finally do take you back then, you might not even see a doctor; it could be a nurse practitioner.

Joe: Yeah, yeah, I’ve actually heard that, uh, the, uh, the people who work there also, the doctors and the nurses, they just don’t provide as good a care.

Kristin: Well, no, I wouldn’t say that, I feel like it has been pretty good care, it’s just, it’s more of an iss-, the timing, y’know, you’ve got to be there right on time. They expect that of you. And yet you could just sit there waiting for hours once you are there…

Joe: Yeah.

Kristin: …that’s been more the issue for me. I feel like the care has been pretty good though.

Joe: Yeah. I actually have health insurance but I only have to go to the doctor once in a while. I guess it’s ‘cause I’m fortunate to be in good shape, but, uh…

Kristin: Yeah.

Joe: …but if I didn’t have insurance and I had a medical emergency, the costs would just be out of control.

Kristin: Oh, yeah.

Joe: Or even if I, y’know, even if … Like now I do have insurance. If I maxed out that insurance, forget it. It’d be the same situation…

Kristin: Right.

Joe: …I’d pay through the nose.

Kristin: Yep. Well I think it was you that was telling me that San Francisco General Hospital charges on a sliding scale basis.

Joe: Yeah.

Kristin: That’s awesome.

Joe: Yeah, you’re right, they do. I don’t know of any, I think they’re the only…well, I’m certain that they’re the only hospital in San Francisco that does, uh, that has such a, a service.

Kristin: Well, I’ve never known of any hospitals in Georgia that did that.

Joe: Yeah, come to think of it, I don’t really know of any other hospitals in the nation. But it’s possible that there are some and we just don’t know about ‘em.

Kristin: Right.

Joe: Did I ever tell you that Neil actually had his appendix taken out at San Francisco General?

Kristin: No, huh-uh.

Joe: Yeah, this was a long time ago. It was like way before I met you. And, uh, he didn’t have a job. He didn’t have any health insurance, y’know. He didn’t really have any money. And, uh, but y’know, his appendix needed to be taken out. So he had it done at San Francisco General. And, uh, y’know, they knew his situation. And, uh, they told him it… First off, I want to say he spent five days there and nights…

Kristin: Whoa.

Joe: …And, uh, guess how much they charged him?

Kristin: I have no idea, how much?

Joe: It was only a hundred bucks.

Kristin: Wow! What? I can’t believe that!

Joe: Yeah, I mean this was a long time ago…

Kristin: That’s amazing!

Joe: …but still, y’know, so, uh, yeah, so when he was actually checking out of the hospital, um, they actually told him, “Hey we, we know that you don’t have a job. And you, you told us you don’t have much money. So, uh, y’know, don’t worry about the hundred bucks. Uh, we’ll just write it off.”

Kristin: Jeez! You know, that makes me think of when I was living in Bangkok. I actually got really sick and ended up being hospitalized for three days and two nights. And I remember the whole time thinking “God, this is gonna to be so expensive,”. And it ended up only costing me like a hundred and fifty to two hundred and fifty bucks. That’s it. I mean…

Joe: That’s great.

Kristin: …I, I pale at the thought of what that would have cost me here with no insurance.

Joe: Sabe, hoje saí para almoçar com o Sam e o restaurante em que comemos adicionou uma taxa extra de 5% à conta.

Kristin: Sério? Por quê?

Joe: Bem, acho que foi para ajudar a cobrir os custos de saúde dos funcionários. Sabe, tenho notado que muitos restaurantes aqui em São Francisco estão fazendo isso ultimamente.

Kristin: Ah, é aquele programa Healthy San Francisco.

Joe: Ah, sim, isso faz sentido.

Kristin: Sim, eu descobri isso há alguns meses quando fui a uma reunião no trabalho sobre isso. Aparentemente, sou elegível.

Joe: Ah, sim, sim, acho que vi algo sobre as regras de elegibilidade dizendo que você precisa ganhar abaixo de um certo valor por ano e não ter seguro de saúde.

Kristin: Certo, e também precisa trabalhar no mínimo, acho que são tipo 10 horas por semana, 10 ou 12 horas por semana.

Joe: Sim, ok.

Kristin: Sim, mas sabe, em geral estou cansada do sistema de saúde deste país. Eu diria, no entanto, que pelo menos aqui em São Francisco temos algum tipo de rede de segurança como este novo programa.

Joe: Sim, sim, é bom que tenhamos esse programa, mas entendo o que você está dizendo. Também estou cansado disso. Li que os EUA gastam o dobro por pessoa em saúde do que qualquer outra nação industrializada.

Kristin: Nossa.

Joe: Sim. São as companhias de seguro. Quer dizer, elas atuam como intermediárias entre os pacientes e os prestadores de serviços de saúde. E tudo o que fazem é ajudar a aumentar os preços.

Kristin: Uhum. Sim, bem, sabe, antes mesmo de existir um programa como esse Healthy San Francisco, alguém como eu, que não tinha seguro nenhum, tinha que recorrer a centros de saúde. E, quero dizer, há definitivamente algumas inconveniências nisso. Por exemplo, se eles te dão um horário de consulta, tipo, digamos que eles dizem para você vir amanhã de manhã às 8 horas, você tem que estar lá exatamente às 8 horas. Se você se atrasar cinco minutos, eles não vão te atender.

Joe: Sim.

Kristin: E então você pode acabar esperando por horas, mesmo tendo um horário marcado e estando lá na hora certa.

Joe: Sim, eu...

Kristin: Quando finalmente te atendem, você pode nem ver um médico; pode ser um enfermeiro.

Joe: Sim, sim, na verdade ouvi que, as, as pessoas que trabalham lá, os médicos e os enfermeiros, simplesmente não prestam um atendimento tão bom.

Kristin: Bem, não, eu não diria isso, sinto que o atendimento tem sido bem bom, é só mais uma questão de tempo, sabe, você tem que estar lá na hora certa. Eles esperam isso de você. E ainda assim você pode ficar sentado esperando por horas uma vez que esteja lá...

Joe: Sim.

Kristin: ...isso tem sido mais o problema para mim. Sinto que o atendimento tem sido bem bom, no entanto.

Joe: Sim. Na verdade, eu tenho seguro de saúde, mas só preciso ir ao médico de vez em quando. Acho que é porque tenho sorte de estar em boa forma, mas...

Kristin: Sim.

Joe: ...mas se eu não tivesse seguro e tivesse uma emergência médica, os custos seriam fora de controle.

Kristin: Ah, sim.

Joe: Ou mesmo se eu, sabe, mesmo se... Tipo, agora eu tenho seguro. Se eu esgotasse esse seguro, esquece. Seria a mesma situação...

Kristin: Certo.

Joe: ...eu pagaria muito caro.

Kristin: Isso. Bem, acho que foi você que me disse que o Hospital Geral de São Francisco cobra com base numa escala móvel.

Joe: Sim.

Kristin: Isso é incrível.

Joe: Sim, você está certa, eles cobram. Não conheço nenhum, acho que eles são o único... bem, tenho certeza de que são o único hospital em São Francisco que oferece um serviço assim.

Kristin: Bem, nunca soube de nenhum hospital na Geórgia que fizesse isso.

Joe: Sim, pensando bem, não conheço nenhum outro hospital no país. Mas é possível que existam alguns e nós simplesmente não saibamos.

Kristin: Certo.

Joe: Já te contei que o Neil teve o apêndice removido no Hospital Geral de São Francisco?

Kristin: Não, não contou.

Joe: Sim, isso foi há muito tempo. Foi bem antes de eu te conhecer. E, ele não tinha um emprego. Ele não tinha seguro de saúde, sabe. Ele não tinha muito dinheiro. E, mas sabe, o apêndice dele precisava ser removido. Então ele fez a cirurgia no Hospital Geral de São Francisco. E, sabe, eles sabiam da situação dele. E, disseram para ele... Primeiro, quero dizer que ele passou cinco dias lá e noites...

Kristin: Uau.

Joe: ...E, adivinha quanto eles cobraram dele?

 Kristin: Não faço ideia, quanto?

Joe: Foi apenas cem dólares.

Kristin: Uau! Não consigo acreditar nisso!

Joe: Sim, quero dizer, isso foi há muito tempo...

Kristin: Isso é incrível!

Joe: ...mas ainda assim, sabe, então, sim, quando ele estava saindo do hospital, na verdade disseram a ele: “Ei, sabemos que você não tem um emprego. E você nos disse que não tem muito dinheiro. Então, sabe, não se preocupe com os cem dólares. Vamos perdoar a dívida.”

Kristin: Nossa! Isso me faz lembrar de quando eu estava morando em Bangkok. Fiquei realmente doente e acabei sendo hospitalizada por três dias e duas noites. E me lembro de pensar o tempo todo “Deus, isso vai ser tão caro.” E acabou custando apenas uns cento e cinquenta a duzentos e cinquenta dólares. Só isso. Quero dizer...

Joe: Isso é ótimo.

Kristin: ...Eu fico apavorada só de pensar no que isso me custaria aqui sem seguro.